1.01.2010

Meu melhor presente.






Meu melhor presente?
Foi tua presença a me presentear.
Foi um desejo, uma magia no ar,
foi um olho fechado, fechando um momento,
abrindo um templo, ao ar.

Foi sentir teu calor,
olhar este sol a se por,
em silêncio cantar.

Foi saber que direi-te adeus,
que meus momentos não serão mais teus
mas nada, nunca poderá a lembrança roubar.

Meu melhor presente foi:
Sentir-me viva,
sentir-me diva,
lasciva, a enfeitar teu altar.
sentir-me inteira cativa
deste teu toque, já tão familiar.

Este foi meu melhor presente:
Teu corpo ardente, em versos a me adentrar.

Novo ano no calendário gregoriano.





Novo ano no calendário gregoriano

O que trará ele de novo ao ser humano?
Será que haverá alguma novidade?
Será que mudará o detino da humanidade?

Novo ano no calendário gregoriano
O que será que homem fará de insano?
Será que haverá felicidade?
será que haverá comida e saciedade?

Novo ano no calendário Gregoriano
O que se passará por trás do pano?
será que se falará a verdade?
Será que haverá paz na sociedade?

Novo ano no calendário Gregoriano
com o tempo escorrendo pelo cano
tudo continuará como ontem à tarde
(é apenas uma festa, um alarde...)

Continua a mesma realidade,
tudo o mesmo, no campo a na cidade.

só muda o ano...


NO CALENDÁRIO GREGORIANO!

Momentos que carregaremos pela eternidade







Uma luz no fim do mundo desperta-me

vejo o fundo deste segundo que cerca-me
vejo com a lucidez de um sábio
olho com a precisão de um astrolábio


Lendo nas estrelas o destino
apagando das veias o desatino


Vejo o porejo do sangue suado
a cada verso de um amor mal amado.

vejo a luz do sol raiando um novo dia
Neste mundo de amor, dor e utopia


Mas vejo um fim com noite e lua
neste céu de bordel sou tua...

Estrela despida nua
em letras loucas só para teu olhar...


Mais nua de mim não poderia ficar,
só assim seria tua sem em ti tocar

Meu arauto, encanto,
num encanto que sinto
absinto de meu sonhar...

Quem sou eu

Minha foto
Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...